🦠Mpox: Brasil já registrou 709 casos da doença este ano.
- Portal Humor Gay
- 19 de ago. de 2024
- 2 min de leitura
Infecções foram causadas pela cepa Clado 2b, responsável pelo surto de 2022

O Brasil já registrou 709 casos confirmados ou prováveis de mpox em 2024, de acordo com informações do Ministério da Saúde. Até o momento, todas as infecções foram causadas pela cepa que circula desde 2022, chamada de Clado 2b.
Além disso, o número é significativamente menor que os mais de 10 mil casos notificados em 2022, durante o pico do último surto. Ao todo, foram registrados 16 óbitos ao longo dos anos, sendo o mais recente em abril de 2023.
A mpox voltou a preocupar autoridades de saúde após a identificação de uma nova cepa, mais grave, do vírus. Chamada de Clado 1b, ainda não foi identificada no país, somente em cinco nações africanas e na Suécia.
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criou um Grupo de Emergência em Saúde Pública para conduzir e monitorar as ações referentes à mpox. O Ministério da Saúde também instalou um Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para coordenar ações de resposta à mpox.
Sintomas
Sintomas iniciais comuns da mpox envolvem febre, dores musculares, cansaço e linfonodos inchados. Uma característica comum da doença é o aparecimento de erupções na pele (lesões), como bolhas, que geralmente começam no rosto e se espalham para o resto do corpo, principalmente as mãos e os pés, mas também podem surgir nas genitálias.
Os sintomas aparecem entre 6 e 13 dias após a contaminação, mas podem levar até três semanas da exposição para se manifestarem. Geralmente, quando a doença é leve, e os sintomas desaparecem sozinhos dentro de duas a três semanas.
Transmissão
Segundo a OMS, a mpox pode ser transmitida aos seres humanos por meio do contato físico com alguém que esteja transmitindo o vírus, com materiais contaminados ou com animais infectados. No entanto, uma das vantagens evolutivas que fez o vírus se disseminar globalmente de forma inédita em 2022 foi a disseminação via relações sexuais.
Agora, as evidências apontam que o Clado 1 também conseguiu se propagar pelo sexo. Em uma avaliação do surto, de junho, a OMS disse que a "transmissão comunitária sustentada (...) impulsionada pela transmissão sexual e outras formas de contato físico próximo" fazem o risco ser alto na RDC.
Prevenção
A doença pode ser prevenida pela higienização constante das mãos e evitar contato com pessoas infectadas. Além disso, o Brasil oferece vacinação contra a doença a maiores de 18 anos que vivem com HIV e tenham contagens de células T CD4 inferior a 200 nos últimos seis meses.
Também podem se vacinar profissionais de 18 a 49 anos que trabalham diretamente com Orthopoxvírus em laboratórios de nível de biossegurança 2 (NB-2). Existe ainda uma estratégia de imunização pós-exposição para pessoas de 18 a 49 anos que tiveram contato com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas ou confirmadas para mpox. Fonte:JornalOglobo
تعليقات